Sites “protegidos” por selos já foram comprometidos e as empresas que vendem os produtos não se responsabilizam por isso. Na verdade, a importância do selo não se dá pelo serviço de segurança que é prestado, mas pela impressão de segurança que passa ao internauta. E, nos materiais de venda, este fato não é escondido: “a confiança no selo aumenta as vendas” é a oferta.

Nada impede que um site falso exiba um selo de segurança. Criminosos podem fazer o que bem entenderem, desde que seja tecnicamente possível, pois já estão violando a lei. O selo, sendo simplesmente uma imagem, pode ser exibido por qualquer um. Apenas lojistas sérios não poderão exibi-lo sem pagar; se o fizerem, correrão o risco de sofrer processos judiciais das empresas certificadoras.
Embora alguns selos sejam acompanhados de links, nada impede que golpistas fraudem a página de verificação do selo também. Se for constatado que vale a pena o esforço extra — por conseguir enganar um maior número de pessoas — isso, sem dúvida, será feito.
Já é comum a utilização de logotipos de segurança como o da VeriSign em sites maliciosos. Se for conveniente aos criminosos, serão copiados também os selos de segurança. O que traz a pergunta: se o selo pode ser usado por qualquer um, menos quem tem medo de processo judicial — ou seja, exatamente aqueles que querem trabalhar dentro da lei –, para que ele serve?
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